A grande preocupação mundial com a dificuldade de encontrar água com qualidade, para uso doméstico, industrial e irrigação, faz sentido. A água potável está com os dias contados e a ciência busca novas soluções para o abastecimento no século XXI. Sabemos que 2/3 do planeta é composto de água, sendo salgada 97% desta água, 2% está congelada nos pólos e somente 1% de toda água do mundo está disponível para o consumo. Deste 1% disponível, 2% estão nos rios, córregos e lagos e 98% está debaixo da terra possivelmente sob nossos pés. | |
Nas últimas décadas, houve um aumento na demanda dos recursos naturais, sendo a água o principal recurso explorado e também o mais utilizado, em virtude do crescimento populacional, das construções e da irrigação na agricultura. O Brasil, que detêm 8% de toda água doce superficial do planeta, foi abençoado com as maiores reservas subterrâneas, porém a distribuição desigual faz com que nos deparemos com áreas bastante críticas, que convivem com escassez e racionamento do fornecimento de água, por razões conhecidas como: poluição de rios e mananciais, ocupação desordenada e desperdício. Tão ruim como a falta de água, pode ser o uso inadequado deste recurso. Aproximadamente 10 milhões de pessoas morrem anualmente de doenças transmissíveis pela água, como: tifo, dengue, malária, esquistossomose, infecções, hepatite e principalmente o cólera. Basta lembrar que em 1995, em Caruaru - PE, 68 pessoas morreram devido à hemodiálise realizada com água contaminada. A poluição da água está associada a cerca de 33% das mortes de todo planeta. No Brasil, calcula-se que 60% das internações hospitalares são causadas pela água em más condições de potabilidade. Além disso, 40 milhões de pessoas não têm abastecimento nem rede coletora de esgoto. O esgoto clandestino se infiltra na terra, escorre para os riachos, os quais desembocam em rios, que por sua vez irão formar os reservatórios de água. |
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