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segunda-feira, 26 de julho de 2010

RIO JORDÃO...

Jerusalém, 26 jul (EFE).- Por causa dos altos índices de poluição no caudaloso Rio Jordão, quatro vezes acima do permitido, os batismos no local podem ser proibidos até a redução dos níveis de contaminação.

O Ministério da Saúde israelense ordenou análises para determinar os níveis de bactérias presentes no Jordão e, enquanto se esperam pelos resultados, dará instruções para que advirtam os banhistas de que as águas estão contaminadas e proíbam banhos no local, conforme meios de imprensa israelenses.

Nesse rio fica o local conhecido como Qaser al-Yahud, perto da cidade cisjordaniana de Jericó, onde, como ensina a tradição cristã, São João batizou Jesus.

Milhares de fiéis acodem a cada ano a esse ponto do rio para mergulhar em suas águas e reviver esse ato de fé.

A fim de potencializar o turismo religioso, o Ministério do Turismo investiu nos últimos meses US$ 2 milhões para acondicionar a margem ocidental da bíblica nesse ponto.

Mas o projeto poderá parar se o Ministério da Saúde determinar que, como mostra o estudo dos Amigos da Terra, uma das mais importantes ONGs de ecologistas da região, entrar no rio representa um perigo à saúde e ordenar ao Turismo que proíba os batismos na zona dos fiéis cristãos.

"Pedimos ao Ministério da Saúde simplesmente que aplique a lei" declarou recentemente à Agência Efe Gidon Bromberg, diretor em Israel da ONG, quem acrescentou de forma taxativa que "banhos nessa área do Jordão é insalubre".

Os estrangeiros que chegam à região seguindo rotas religiosas são uma das fontes turísticas mais importantes para Israel, que tenta desenvolver esse potencial.

Conforme cálculos do Ministério do Turismo, 100 mil pessoas visitam por ano Qaser AL-Yahud. Esse órgão está tentando encontrar uma solução com o Ministério da Saúde para permitir que as pessoas sigam fazendo as cerimônias batismais sem correr riscos.

Mas a solução não é singela, porque o Jordão está altamente contaminado e limpar suas águas não é tarefa fácil.

"Enquanto Israel, Jordânia e a Autoridade Nacional Palestina não pararem de despejar poluição no rio e não proporcionam fluxos de água doce, banhar-se ali será perigoso", sentencia Bromberg.

Pelos dados divulgados pela investigação dos Amigos da Terra, a água do Jordão registra na zona de Qaser al-Yehud um nível de bactérias fecal-coliformes de 750, quando o limite permitido tanto em Israel quanto na União Europeia para lugares de banho é de 200.

"Não nos opomos à abertura ao local para o turismo, nem que se façam batismos, mas não pode ser feito com a água nessas condições", explica Bromberg.

Segundo ele, se durante a cerimônia se traga acidentalmente algo de água, o batizado "pode sofrer no melhor dos casos vômitos, infecção estomacal e gastrenterite e, no pior, pode contrair doenças graves como a pólio".

Adverte que banhar-se na água poluída pode provocar infecções de pele, otites, e reações alérgicas e infecções a partir de pequenos cortes na pele.

O método habitual adotado pelos peregrinos cristãos para reviver o batismo de Cristo é mergulhar totalmente na água do Jordão, uma experiência que costumam fazer emocionados, acompanhados de párocos e cobertos simplesmente com uma túnica branca que leva impressa a imagem do rosto de Jesus.

Amigos da Terra denunciou no mês passado de maio que o Jordão, que nasce no Mar da Galiléia e desemboca no Mar Morto serpenteando ao longo de 217 quilômetros, perdeu nos últimos anos 98% de seu caudal e poderia secar no próximo ano se os países contíguos não tomarem medidas.

Este rio, que tem um importante significado espiritual para as três principais religiões monoteístas, judaísmo, cristianismo e o islamismo, também perdeu metade de sua biodiversidade.

De suas margens desapareceram lontras e corujas que não puderam suportar a salinidade e a ausência de água corrente, e muitos das árvores que ficavam na margem do curso d'água foram substituídos por juncos, mais resistentes à deterioração do ecossistema. EFE.[yahoo.notícias]

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