O plano de Dwight Eisenhower denominado “Átomos para a Paz” era a estratégia para subsidiar esta tecnologia, que nunca foi economicamente viável. Era dito que produziria eletricidade a baixíssimo custo. Mas ao público nunca foi dito tudo que havia para dizer: os riscos para a saúde e ambientais, e que não existiam planos para o armazenamento dos dejetos, que continuam radioativos durante séculos.
Estranhamente, para uma sociedade tão dedicada ao “livre mercado” como os Estados Unidos, a energia nuclear foi a primeira verdadeira indústria socialista, criada pelo governo, à qual foram dados subsídios de milhares de milhões de dólares e indenização por todos os riscos de acidentes graças à infame Lei Price-Anderson, que protege os operadores da energia nuclear diante de qualquer tipo de responsabilidade, e que é endossada aos contribuintes e às gerações futuras. As companhias privadas que operam usinas nucleares podem ter lucro com essa atividade enquanto os riscos são socializados.
Ainda não há solução para o armazenamento seguro e de longo prazo para os dejetos nucleares. Os Estados Unidos possuem 71 mil toneladas métricas desses dejetos localizados em tanques de água ao lado da maioria dos reatores. Este parece ser também o caso do Japão quanto aos reatores de Fukushima. Esses perigosos dejetos serão difíceis de transportar, se é que algum dia se encontrará um lugar seguro para depositá-los. As usinas nucleares devem ser desmanteladas depois de 25/30 anos, embora muitas delas, como as dos inutilizados reatores japoneses, tenham quase 40 anos de uso. Estima-se que o custo do desmantelamento equivale ao da construção das usinas.[Fonte:verde.br.msn.com/]
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