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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

ÁGUA MINERAL EM LAGUNA

Água mineral em Laguna não se compra mais no mercado (Fotos)
Geral - 29/12/2010 - 01h13min
Laguna - Em Laguna, comunidade e turistas encontraram uma forma de economizar. Ao invés de comprar água mineral nos mercados e distribuidoras vão direto na fonte, mais precisamente, na Fonte da Carioca, no centro histórico.
Revitalizada este ano pelo Governo Municipal e Iphan, o espaço tem seis vertentes de água, por mês liberam dois milhões de litros do líquido mineral.
Um garrafão de plástico, cinco litros, no mercado custa em média R$ 5. No verão, o consumo aumenta, uma família de cinco membros, utiliza mais de quatro galões por mês. No final dos 30 dias um total de R$ 20. Uma economia revertida para comprar mantimentos e a cerveja gelada para o churrasco.
O vai e vem de pessoas com garrafas plásticas e comum no final e início do dia. Caso do Lindomar Rodrigues que não compra mais água mineral no mercado. “Quando o garrafão sai de validade eu compro um novo para poder levar a água da Fonte”, conta ele. Mora no Mar Grosso e frequenta o espaço, pois considera a água “fresquinha e saudável”, conta.
O sabor apreciado por seu Lindomar, característica da água mineral, foi comprovado com estudos da riqueza mineral da Fonte da Carioca.
Sérgio Guedes a cada duas semanas engarrafa o líquido. Leva para casa dois garrafões. Divide em pequenas jarras e coloca na geladeira.
A Vigilancia Sanitária alerta os consumidores sobre os cuidados com o manuseio, validade do garrafão e também deixar o líquido em local arejado.
A antropóloga italiana Piera Talin, cursa a Ufsc, em Florianópolis, visitou o local pela primeira vez nesta semana. Já sabia das maravilhas da água, mas quis conferir e saborear de perto. “ Muito boa e fresquinha. Vou levar algumas garrafas”, disse ela.
Desde o ano de 1863, através da construção com paredes brancas, que os habitantes do município e visitantes utilizam a água, que surge da terra.
O público conhece a casa das nascentes, que ganhou vidro e revestimento cerâmico. Os velhos canos de PVC, que transportavam a água da Fonte da Carioca, e as torneiras foram substituídos por material inoxidável.
A nova estrutura oferece maior segurança sanitária para a população, preservando a qualidade da água.
Laguna é uma das únicas cidades do Sul do Estado com fonte de água mineral pública.
O projeto elaborado pela arquiteta Ana Paula Fogaça da Secretaria de Planejamento Urbano e Habitação, foi licitado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan, que investiu na obra cerca de R$224 mil.
O trabalho obedece as normas do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).
Fonte dos namorados
No início da sua colonização, Laguna tinha três fontes de água que abastecia a cidade.
A fonte da Figueirinha (onde supostamente Anita e Guiseppe Garibaldi se conheceram), Campo de Fora e da Carioca, a única preservada ainda hoje.
A fonte da Carioca fica localizada ao lado da Casa Pinto Ulysséa. No pé do morro, a fonte é abastecida de água mineral, já comprovada por geólogos.
Antigamente, apenas uma pequena bica jorrava água. No ano de 1863, uma estrutura foi construída por escravos, muito comum na época, pois eles realizavam o trabalho braçal.
Foi denominada Carioca, que em tupi guarani significa casa branca ou oca.
A água da fonte foi por muito tempo, canalizada para prédios públicos e também para uma fonte ao lado do antigo Mercado.
Conforme o historiador Antônio Carlos Marega, o local se tornou um dos pontos turísticos da cidade, levando a fama de Fonte dos Namorados.
O motivo eram as idas e vindas das famílias até à fonte, uma atração para os visitantes.
Durante o passeio, os jovens solteiros trocavam olhares, muitos namoros começaram no trajeto até à fonte. A água da Carioca era levada pelas famílias que visitavam os lagunenses.
Foram nessas idas que casamentos iniciaram originando a fama do lugar.
No ano de 1876, o presidente da Província de Santa Catarina, João Capistrano Bandeira, através de uma lei, permitiu a organização de uma associação para conseguir um capital de cinco mil reis para o encanamento das águas da Carioca, até as proximidades das docas.
O objetivo era abastecer as embarcações. Um chafariz foi construído para este propósito. Cada barril de 20 litros de água, gerava 500 réis para a sociedade. Depois de 10 anos da organização, canos e o chafariz foram entregues para o poder municipal. Os canos podem ser ainda encontrados, já o chafariz foi destruído.
Secretaria de Comunicação Social do Governo Municipal de Laguna

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