Maior rede de culinária italiana do país incorpora práticas que reduzem em até 40% o desperdício de água por loja.
Brasília– No dia 22 de março (quinta-feira), comemorou-se o Dia Mundial da Água. Segundo o Sistema Nacional de Informações sobre o Saneamento (SNIS), o Brasil trabalha há alguns anos com um patamar de perda de água potável entre 37% e 42%, quando o ideal deveria ser de até 25%. Transformando o volume de água perdida em valor financeiro, o SNIS constatou que o prejuízo atingiu R$ 7 bilhões.
Nesse sentido, economizar água deixou de ser uma atitude diferenciada, seja do consumidor final ou da indústria como um todo. Hoje, colocar em prática iniciativas que minimizem o consumo deste recurso natural é quase uma obrigação. Por isso, o Spoleto criou seu modelo de negócio sustentável chamado de Spoleto 21. O principal objetivo do conceito é reduzir custos e otimizar os processos, tornando-os mais eficientes, diminuindo, dessa forma, o investimento e aumentando a rentabilidade dos franqueados.
Na prática, isso significa uma redução de 40% de água, apenas com a utilização de um novo sistema de lavagem dos utensílios. Com base no resultado já apresentado nos 38 restaurantes que aderiram 100% ao projeto Spoleto 21, a economia de água, no ano de 2011, foi de 35.454m³ - 35.454.000 litros -, sendo a média mensal de 77,75m³ para cada loja.
O projeto contempla outros pilares e garante a redução de 25% de energia através de tecnologias diferenciadas para o preparo dos pratos (fogão de indução); diminuição do quadro de funcionários, com maior remuneração salarial da equipe, e economia de 20% no custo das obras. Para obter esses números, o Spoleto 21 exclui o consumo de gás, com implantação de fogão elétrico com tecnologia de indução; elimina produtos de limpeza nocivos ao meio-ambiente; e apresenta tratamento de lixo.
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