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sábado, 19 de março de 2011

TORA! TORA! TORA!

Agosto de 1945, 2ª Guerra Mundial. As cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki são varridas do mapa por duas bombas atômicas. O bombardeiro B-29, apelidado de Enola Gay, em homenagem à mãe do piloto, com bandeira dos EUA, deu início à era do terror atômico. Sem a menor chance de defesa, as duas cidades são completamente devastadas. Milhares de japoneses são desintegrados instantaneamente. Outras centenas, pelas semanas, meses e anos seguintes, também morreriam ou ficariam com malformações genéticas, em decorrência da exposição à radiação. Março de 2011. Um terremoto de 8,9 graus de magnitude na escala Richter, o maior já visto no Japão, provoca um tsunami com ondas que atingem até 10m de altura. Nos dias seguintes, outros abalos menores também se mostram constantes. Até então, desde o primeiro voo de Enola Gay sobre Hiroshima, não se via em solo japonês um cenário tão devastador.
Assim como a poeira atômica que assolou Hiroshima e Nagasaki, um anúncio feito por autoridades europeias na quinta-feira garantiu que a nuvem radioativa que paira sobre a costa japonesa chegará à Europa na próxima semana, espalhando partículas que – segundo eles, embora supostamente não prejudiciais à saúde –, antes mesmo de sua chegada, têm causado desespero, especialmente nos franceses.
Nesta década, o planeta assiste estarrecido aos cada vez mais frequentes desastres naturais, que, incontroláveis e muitas vezes imprevisíveis, causam extermínios em massa. A tragédia na Ásia e em parte da África (com cerca de 300 mil mortes), o terremoto devastador no Chile e no Haiti e, mais recentemente, a catástrofe das chuvas na Região Serrana do Rio de Janeiro deixam no ar a questão até então sem resposta: o homem está preparado para viver em um planeta suscetível a tamanhas tragédias naturais? Respostas sempre serão dúbias, sobretudo se observarmos o último caso, passível da maior consternação. O Japão, mesmo sendo um país de primeiro mundo e exportador da mais alta tecnologia, não ficou imune às consequências de tamanho terremoto e da onda de água negra que invadiu e destruiu muitas de suas cidades.
Naoto Kan, premiê japonês – alvo de críticas em seu governo, por envolvimento em esquemas de corrupção –, foi certeiro ao apontar a situação atual como “a crise mais grave vivida pelo país desde a 2ª Guerra Mundial”. O apelo, agora, é para que a reconstrução do país ocorra com os menores impactos possíveis. Em discurso oficial, o premiê, emocionado e vestido como um operário, fez o pedido: “Se nós, o povo japonês, podemos superar essas adversidades, dependerá de cada um de nós, cidadãos japoneses. Acredito que podemos superar este grande terremoto e o tsunami se nós nos unirmos”. Certamente, não há como prever como e quando o Japão voltará a ser como era. Para isso, 100 mil soldados estão envolvidos nos resgates e no socorro às vítimas. Além disso, 70 nações já se colocaram à disposição do país.
Para racionalizar energia, serão realizados blecautes controlados, que começaram às 6h20min e irão até as 22h, com um revezamento entre várias cidades – incluindo algumas áreas de Tóquio –, divididas em cinco blocos, até o mês de abril, pelo menos. Naoto Kan explica: “Temos que impedir, a todo o custo, a queda repentina de energia, que poderá ter um impacto devastador na economia e na vida das pessoas”.
Porém, o maior receio do povo japonês e das nações vizinhas não é tanto pela falta de energia, mas principalmente pelo risco de agravamento do esquema de segurança que envolve as usinas atômicas do Japão mais expostas às catástrofes naturais destes dias. Risco, por sinal, que revive o pesadelo atômico dos anos 40. Na noite do domingo passado, manhã de segunda-feira no Japão, uma explosão de hidrogênio ocorreu no terceiro reator da usina atômica de Fukushima. Explosão semelhante já havia atingido outro dos reatores da mesma usina nuclear no sábado. Ao todo, são sete reatores com problema e seis em estado de emergência. Em Fukushima e Tokai, cidade próxima a Tóquio, ocorreram as maiores falhas no sistema de resfriamento de reatores nucleares. Além de estar totalmente devastada pelo efeito dos tsunamis e dos incontáveis tremores seguidos, a província de Miyagi agoniza, com níveis de radioatividade bem acima do normal. Embora a Agência Internacional de Energia Atômica garanta que os três reatores do complexo de Onagawa estão controlados, prevalece o clima de tensão.[Fonte:www.brasiliaemdia.com.br]

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